Esse texto é uma continuação do "
Como conheci a alimentação lowcarb/paleo" para poder compartilhar minha experiência atual.
Quem me acompanha no Instagram (
@alemdasdietas) já sabe que desde de julho desse ano resolvi mudar um pouco algumas coisas, inclusive até algumas pessoas me pediram para eu contar mais sobre essas experiências. Então vamos lá...
Meus primeiros seis meses com a lowcarb/paleo
Como eu já expliquei no texto anterior, cortar o glúten da minha alimentação não foi problema! As dificuldades que enfrentei foi com o aumento do consumo de gorduras boas, e principalmente, com a redução do açúcar.
Passei por altos e baixos nos primeiros meses, cheguei até a repetir a estratégia de ficar 30 dias sem açúcar, como já fiz na época da minha reeducação alimentar no ano passado. Só que dessa vez eu tirei tudo que tinha açúcar e adoçantes, tudo mesmo! Consegui numa boa, o sacrifício mesmo acontece só na primeira semana, depois os doces nem despertavam mais a minha vontade! Mas, no 31º dia sem açúcar, eu quis experimentar um chocolate para saber se ia achar doce e enjoativo.. e quer saber? Acabei comendo uma barra inteira! Ou seja o meu problema não estava resolvido, o açúcar para mim era a mesma coisa gostosa de sempre!
A cabeça de gordinha
Sim, eu emagreci bastante e estou conseguindo sustentar um corpo magro com a mudança que fiz no meu estilo de vida. Mas algo que me incomoda é que a minha cabeça ainda continua sendo de gordinha. Não para as principais refeições, porque aprendi a gostar de pratos enormes de saladas e comer alimentos saudáveis. O meu problema é quando não consigo resistir a doces e outras besteiras, pois eu não sou aquela pessoa que se contenta e fica satisfeita apenas com um pedaço pequeno de chocolate ou uma colher de sorvete...
É ai que entra a Larissa gordinha num corpo magro! Quando eu não consigo me controlar e acabo comendo demais, misturando tudo o que vejo pela frente e passando mal de tanta besteira que ingeri. Fico muito mal fisicamente e psicologicamente por causa dessas compulsões alimentares.
Emagrecimento consciente
Enfim, depois de passar por algumas crises dessas com doces e até mesmos com receitinhas preparadas somente com comida de verdade, eu perdi um pouco o controle das coisas e comecei a sentir que o meu peso começou a aumentar, pois minhas roupas passaram a ficar apertadas. Isso é algo que me preocupa muito! E foi assim que comecei a ter consciência de que toda essa compulsão alimentar e descontrole com o consumo de açúcar estava relacionada com momentos de ansiedade e stress que eu estava passando. Ou seja, o meu problema com a comida é emocional!
O que estava faltando para mim era o equilíbrio entre o meu corpo e minha mente para eu ser feliz!
Pois ter um corpo magro com essa cabeça de gordinha estava me fazendo mal. Então decidi que era o momento de buscar algum tipo de ajuda, para eu aprender a conviver melhor com a comida.
A minha primeira decisão foi ir atrás de um médico que seguisse a linha lowcarb/paleo, que eu acredito ser a melhor para a nossa saúde! Queria refazer os meus exames e ter um acompanhamento/orientação na minha alimentação. Para mim ter um apoio de um profissional é importante, por mais que eu tenha bons conhecimentos sobre o assunto.
Refeições mais simples
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Conheça os alimentos que você consome! |
Algumas orientações iniciais do médico foram: evitar ao máximo comer açúcar e alimentos que me despertam compulsões (isso é bem pessoal, e eu aprendi a ter consciência desse alimentos gatilhos, sendo saudáveis ou não) e manter a minha atual alimentação com comida de verdade da maneira mais simples possível.
Eu decidi por conta própria que ia parar de preparar receitinhas que acabam se tornando verdadeiras bombas calóricas e que me causam compulsão, como por exemplo, bolos sem glúten e sem açúcar! E outra contar calorias não é necessário, mas isso não significa chutar o balde. Coma com consciência, saiba quais alimentos são mais calóricos e consuma eles com mais moderação.
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Comida simples: alface crespa,
alface roxa e broto de beterraba |
Optei por seguir uma linha do menos é mais, minhas refeições atuais são bem simples e geralmente compostas por salada de folhas, legumes cozidos ou refogados e uma proteína animal. As gorduras que uso são para temperar ou acompanhar as refeições: azeite, manteiga, óleo de coco e abacate. Minha maior preocupação é em comer comida de verdade, com menos industrializados e variar os alimentos!
Procuro comer quando tenho fome, dessa forma faço pelo menos duas refeições no dia: almoço e janta! Mas nada me impede de tomar café da manhã, caso eu acorde com fome. Ou seja, sem muitas regras, tento sempre escutar o que o meu corpo fala e me alimentar com nutrientes que acredito que sejam bons para ele.
Adeus gordinha!
E, junto com a ajuda do médico nutrólogo, eu acabei conhecendo e participando de um Grupo de Emagrecimento Consciente. A proposta desse grupo caiu como uma luva pra mim e para o momento que estava passando: aprender a pensar magro com reuniões semanais para trocar de experiências e buscar um novo comportamento mental com acompanhamento de um psicólogo, utilizando exercícios de Programação Neurolinguística (PNL), exercícios de relaxamento e meditação e auriculoterapia.
Junto com isso, também senti vontade de voltar a praticar Yoga e com o tempo estou tentando pegar mais leve com as minhas cobranças.
Então desde de julho desse ano, essa foram as mudanças que incorporei na minha vida... e estou tendo ótimos resultados! Sinto uma evolução interna muito grande... mas sei que são problemas que não são resolvidos da noite para o dia, ainda enfrento altos e baixos nesse caminho!
Claro que quero manter meu corpo magro, mas os meus objetivos vão além de uma estética perfeita. Nem sei se a minha genética permiti isso... O que eu mais quero é ter uma vida mais saudável e ser feliz dentro das minhas escolhas, aproveitando todos os momentos!