25/04/2015

Suco verde selvagem

Bem diferente dos sucos verdes que eu costumava fazer em casa, o suco verde selvagem tem mais poder de nutrição e desintoxicação para o nosso corpo, pelos seus ingredientes ricos em vida e pelo modo de preparo.

E quem me ensinou sobre ele, seus ingredientes e seu preparo foi a querida Conceição Trucom do Doce Limão. Vou tentar resumir aqui tudo que ela me passou... mas se você tiver interesse em se aprofundar no assunto, o que vale muito a pena, assista o Vídeo Oficina Suco Verde Selvagem que ela disponibiliza no site Doce Limão.

O ideal é você tomar esse preparo, todos os dias, assim que fizer no período da manhã. Eu tomo ele 30 minutos depois que acordo e tomo meu limão.

Fermentado

Como é um suco vivo, você tem que consumir ele todo na hora. Mas aprendi com a Conceição, uma maneira de fazer várias porções para tomar durante o dia, pois não é legal para o seu corpo tomar muito líquido de uma vez.

Para isso é só acrescentar 30% de Rejuvelac (pode ser Kefir de Água) no preparo e encher potinhos de vidro até transbordarem, fechar bem e guardar em geladeira. É importante encher o pote até o seu limite máximo, evitando dessa forma que ocorra oxidação do seu suco, e quando for consumir tomar todo o conteúdo.

Ingrediente selvagem

Esse suco é chamado de selvagem porque um dos ingredientes dele são as "Plantas Alimentícias Não Convencionais", mais conhecidas como PANCs. Nada mais são do que aquelas plantas que conhecemos como matos e ervas daninhas que estão a nossa volta, como, por exemplo: trapoeraba, cavalinha, carururu, dente de leão, taioba, malva... e até mesmo manjericão, hortelã, erva doce. Tem muito mais, pesquisem mais sobre elas e encontre a que tem ofertada na sua região! Elas são riquíssimas para a nossa saúde!

Sementes germinadas

Outro ingrediente importante, e que também não faz parte do suco verde tradicional, são as sementes e grãos germinados. Na prática com a Conceição, usamos a semente de girassol com casca, mas em casa eu fiz com a semente de linhaça hidratada por 8 horas, enquanto minha semente não germina.

Além das germinadas, você também pode usar os brotos de sementes e grão. Já experimentei com o broto do trigo.

Panela furada

Para fazer esse suco em casa você vai precisar de um liquidificador e também de uma "panela furada 2", que nada mais é do que um tecido com poros um pouco maior do que um tecido de voil ou organza. É importante ter essa panela para coar com as mãos o suco, depois de batido no liquidificador, para reduzir as fibras e facilitar a desintoxicação.

Receita básica

Não tem uma receitinha certa para você seguir, tem que seguir aquilo que você tem em casa, de acordo com essas orientações:

  • 1 a 3 frutas: de preferência maçã ou pêra + abacaxi, caqui, manga (maduros)
  • Suco de 1 limão fresco
  • 2 a 4 variedade de folhas, contando com PANCs, brotos e folhas convencionais
  • 1 raiz com pouco amido: inhame, cenoura, beterraba, mandioquinha, nabo, rabanete
  • 1 semente germinada: girassol (com ou sem casca), linhaça, alpiste, painço
  • 1 socador natural para o liquidificador: pepino, abobrinha, um talo de erva doce
  • 1 legume (opcional): chuchu, abobrinha, abóbora

Lembrando: todos os ingredientes do suco devem ser crus e você pode abusar das folhas, nada de colocar só um galinho de manjericão, por exemplo! Coloque uma mão de cada tipo de folha!

E, importante, não ultrapasse a quantidade indicada de cada ingrendiente, não faça misturas além do que está descrito acima! Mas procure variar nos ingredientes a cada semana!

Dicas de preparo

O ideal para quem não tem um liquidificador potente é preparar o suco em duas batidas, ou seja, primeiro bater as frutas e coar na panela furada, apertando com as mãos. 

Depois voltar um parte do liquido coada para o liquidificador e bater as folhas e raizes e por último a semente germinada de girassol. E coar novamente!

Quando utilizei a linhaça, mudei um pouco a ordem desse preparo e bati ela primeiro com um pouco do suco de limão, e depois de bem triturada, acrescentei as frutas, coei e segui o preparo acima.

E, como em casa eu tenho feito de noite para tomar no dia seguinte, estou preparando o suco fermentado com o Rejuvelac. Então utilizo esse líquido na primeira batida com as frutas.

Dúvidas

Espero ter conseguido ser clara nas explicações... tentei transmitir tudo que aprendi pessoalmente com a Conceição, mas caso tenha ficado alguma dúvida, não deixe de assistir o Video Oficina Suco Verde Selvagem. Vale muito!! É uma aula bem profunda sobre tudo isso que tentei resumir aqui.

Sei que parece um pouco complicado preparar esse suco, mas tente! Mude alguns hábitos na sua vida, incorpore alguns desses ingredientes, que citei nesse texto, na sua alimentação. Você só tem a ganhar com tudo isso! Esse suco é vida, é luz, é muita saúde! 




23/04/2015

Sopa rústica de abóbora japonesa

No último feriado tive a oportunidade de participar de um Retiro de Detox Intensivo na inauguração do Centro de Estudos Doce Limão da querida Conceição Trucom.

Nesses cinco dias que passei no espaço, pude conhecer na prática a alimentação cru, viva e vegetariana. Fizemos e provamos deliciosas receitas o que ajudou a desintoxicar não só o corpo físico.. mas o emocional também. Foi uma experiência maravilhosa!

Me interessei muito no estilo de alimentação, mas como as mudanças não podem ser radicais, optei por incluir alguns preparos e práticas no meu dia a dia aos poucos... e assim vou testando e aprovando o que funciona e faz bem para mim.

E pra começar, resolvi experimentar em casa uma das receitas que fizeram parte do nosso jantar durante o retiro: sopa amornada de abóbora com inhame.

Mas, modifiquei um pouco a receita, incluindo alguns ingredientes que acredito serem bons para mim e, tive que alterar o modo de preparo, por não ter as "ferramentas" necessárias para fazer uma comida viva. Então, o resultado foi a minha sopa rústica de abóbora japonesa! E como ficou deliciosa também, resolvi compartilhar com vocês. Eu diria que ficou uma sopa semi-viva (rs), pois tentei fazer levemente amornada.

Antes, gostaria de explicar um pouco sobre o preparo da comida viva que vivenciei no retiro, mas não apliquei na minha receita. As comidas vivas podem sim ser preparadas no fogo, desde que não ultrapassem a temperatura de 40ºC. Para isso, eles utilizam panelas de ferro, e mexem a comida com os dedos para sentir o aquecimento. E, a cebola é refogada no próprio óleo que ela solta enquanto esquenta, ou seja, nada de azeite ou manteigas.

Ah, só mais uma coisa antes de passar a receita. Eu preparei em casa sem seguir medidas, fui seguindo a minha intuição.... então não se prendam aos números que coloquei como referência, façam de acordo com o gosto de vocês, inclusive o preparo! Usem essa receita como inspiração para criar a de vocês!


Sopa rústica de abóbora japonesa


Ingredientes

  • 120 g de abóbora japonesa ralada (pode ser com a casca)
  • 1 cenoura média ralada (se for orgânica pode ser com a casca)
  • 1 inhame pequeno sem casca e ralado
  • 150 ml de leite de coco caseiro
  • 1/2 cebola picada
  • 4 cogumelos shitake fatiados
  • 1 colher de sopa de manteiga de garrafa (pode ser azeite)
  • suco fresco de 1 limão
  • raspas da casca de 1 limão
  • sal rosa a gosto
  • 1 pitada de noz moscada
  • dill/aneto/endro a gosto (usei o desidratado)
  • sementes de abóbora sem casca para servir

Modo de preparo
  1. Aqueça em fogo baixo a manteiga (reserve uma parte para os cogumelos) e rapidamente acrescente a cebola, mexendo sempre. Quando sentir que a panela esquentou demais, retire do fogo e continue mexendo.
  2. Ainda fora do fogo, adicione os vegetais ralados e misture bem.
  3. Volte a panela ao fogo baixo e acrescente o leite de coco, o suco de limão, as raspas, o sal, a noz moscada e o dill.
  4. Mexa por um minuto, retire do fogo e processe a sopa. Eu utilizei o mixer direto na panela, mas você pode usar o liquidificador. Mas não processe demais, pois o gostoso é deixar a sopa com textura.
  5. Depois de processado, volte ao fogo baixo por mais um minutinho. Desligue o fogo, tampe a panela e reserve.
  6. Aqueça o restante da manteiga numa frigideira, também em fogo baixo, e acrescente os cogumelos. Depois de uns 2 minutos, transfira eles para a panela de sopa tampada.
  7. Mantenha a panela fechada por mais 5 minutos.
  8. Na hora de servir, salpique um pouco das sementes de abóbora.

13/04/2015

Mini quiche de quatro queijos sem glúten

No último final de semana participei de mais um curso de aprimoramento na cozinha. Dessa vez foi para aprender a preparar tortas, quiches e salgados sem glúten e sem lactose, sob orientação da chef funcional Luana Budel.

O curso foi uma delícia em todos os sentidos! Mas tinha que testar o que aprendi na cozinha de casa, escolhi então fazer um quiche, mas em uma versão com lactose, para agradar o namorado que é completamente apaixonado por queijos! Usei como base a receita de massa que aprendi com a chef Luana no curso... mas fiz algumas substituições de acordo com a alimentação que sigo.

Não é complicado de fazer e nem requer muita experiência na cozinha! E o recheio você pode mudar de acordo com o seu paladar... Que tal um de legumes? No curso aprendemos um de brócolis ninja (americano) com cogumelos que ficou sensacional.

Para uma versão sem lactose, você tem que substituir o creme de leite fresco do creme royal do recheio por algum leite vegetal preparado de forma mais grossa que pode ser de amêndoas, de arroz ou de inhame! E se sua intolerância à lactose for muito severa, tome os cuidados necessários com a manteiga que utilizei na massa.


Mini quiche de quatro queijos


     Ingredientes

      Massa:
  • 140 g de farinha de arroz (branca ou integral)
  • 55 g de fécula de batata
  • 20 g de fécula de mandioca (polvilho doce)
  • 6 g de goma xantana
  • 1/2 colher de chá de sal rosa
  • 90 g de manteiga de garrafa ou ghee
  • 1 ovo em temperatura ambiente levemente batido
  • água se achar necessário (verificar consistência da massa)
     
     Recheio:
  • 100 ml de creme de leite fresco
  • 1 ovo
  • 1 pitada de noz moscada
  • 1 pitada de pimenta do reino branca
  • 1 pitada de sal rosa  
  • Mix de 4 tipos de queijos a gosto
    (sugestão do namorado: muçarela, provolone, coalho e ementhal)

    
     Modo de preparo


     Massa:
  1. Em uma tigela faça uma mistura com a farinha de arroz, a fécula de batata, o polvilho doce, a goma xantana e o sal.
  2. Acrescente a manteiga amolecida e misture com as pontas dos dedos.
  3. Adicione o ovo batido e sinta a consistência da massa que deve ser mais moldável e um pouco gordurosa.
  4. Caso ache necessário acrescente um pouco de água na massa para melhorar a consistência, isso pode variar de acordo com a marca das farinhas e com a umidade do tempo do dia.
  5. Faça uma bolinha com a massa, envolva com um pedaço de plástico filme e guarde na geladeira por 30 minutos
    
     Recheio:

  1. Prepare o creme royal: misture o creme de leite fresco, com o ovo, sal rosa, noz moscada e a pimenta do reino branco numa tigelinha e reserve.
  2. Rale os queijos, misture e reserve.
    
     Montagem:

  1. Pré-aqueça o forno a 180º C.
  2. Após o tempo da massa na geladeira, divida a quantidade em 6 porções e molde em forminhas de quiche, pode ser aquelas de cupcakes também. Preencha o fundo e acerte as laterais com a massa, mas não deixe a espessura muito fina.
  3. Coloque o queijo ralado nas forminhas até o topo.
  4. Preencha as forminhas com o creme royal.
  5. Leve para assar por, aproximadamente, 30 minutos.



07/04/2015

Brownie com nozes - sem glúten e sem lactose

Fazia tempo que não ia para a cozinha para fazer receitas doces, mas me inspirei para fazer esse bolo já que comprei vários tipos de farinhas sem glúten para testar alguns pães que aprendi em um curso que participei há pouco tempo.

Os pães ainda não deram certo, mas o brownie ficou uma delícia e foi aprovado pelos amigos! É uma receita super fácil de preparar, não tem glúten e nem lactose*! Leva um pouco de açúcar mascavo, que se consumido com moderação, não faz mal nenhum!

Ah... e você pode usar as castanhas que tiver em casa e que mais gostar, tanto na massa, como para polvilhar! E como sugestão, experimente assar em forminhas de cupcakes, como eu fiz... eles ficaram bem fofinhos e em porções individuais!

*Caso você tenha, ou vá preparar essa receita para alguém com intolerância severa à lactose, aconselho a entrar em contato com o fabricante da manteiga antes, ou usar uma manteiga ghee certificada como "sem lactose". Outra opção é a substituição pela manteiga de cacau!


Brownie com nozes


     Ingredientes
  • 100 g de manteiga de garrafa ou ghee
  • 60 g de açúcar mascavo
  • 2 ovos em temperatura ambiente
  • 50 g de chocolate amargo picado (65% ou menos de cacau, sem glúten e lactose)*
  • 50 g de farinha de arroz
  • 50 g de nozes picadas
  • 30 g de cacau em pó sem açúcar
  • 15 g de fécula de batata
  • 10 g de polvilho doce
  • 1 colher de chá de essência de baunilha
  • 1/2 colher de chá de sal rosa
  • 1/2 colher de chá de fermento químico
     
     Modo de preparo
  1. Pré aqueça o forno à 180º.
  2. Em um bowl, misture a farinha de arroz, a fécula de batata, o polvilho doce, o cacau, o sal e reserve.
  3. Numa outra tigela, misture a manteiga com o açúcar e depois acrescente os ovos com a essência de baunilha.
  4. Acrescente a mistura líquida nas farinhas e misture bem com auxílio de uma colher.
  5. Adicione o fermento delicadamente e por último o chocolate picado com as nozes.
  6. Espalhe a massa numa assadeira untada com manteiga, ou numa forma de silicone.
  7. Salpique um pouco de nozes mais trituradas por cima.
  8. Leve para assar por 25 minutos. 

Observação sobre o chocolate amargo!
  • Todos sabem que o chocolate amargo é a opção mais saudável, né? Porém, tomem cuidado com os altos índices de cacau... não necessariamente a barra com 90% de cacau pode ser a melhor pra você.
    Mais que 65% de cacau, o chocolate se torna muito ácido e pode causar inflamação no nosso corpo, e até mesmo problemas de refluxos, principalmente naquelas pessoas que tem problema de estômago, como eu!
    E claro, fique sempre de olho no rótulo e dê preferência para aquela barrinha que tiver menos ingredientes e que o açúcar não seja o primeiro deles. Eu gosto muito de consumir o Zero lactose e glúten com 50% de cacau da Cacau Show, mas procure o que for melhor pra você!

01/04/2015

O PLANO e as minhas experiências na alimentação

Minha história com a alimentação é bem diversificada. Já passei por vários tipos de "dietas" e "reeducações alimentares" para tentar perder peso e encontrar algo que me deixasse bem em todos os sentidos. Não foi um caminho fácil, pois sempre tinha algo que me incomodava e me deixava insatisfeita.

Ano passado eu mergulhei de cabeça na alimentação "Paleo/LowCarb", depois de ter perdido peso com uma reeducação alimentar. Estudei bastante, e todos os conceitos para mim eram perfeitos... mas na prática sentia que estava faltando alguma coisa, precisava me encontrar dentro desse tipo de dieta e aproveitar melhor os benefícios dessa proposta.

Foi então que, no começo desse ano, depois de vários momentos de reflexãos sobre a "Paleo", eu optei por eliminar os rótulos da minha alimentação, e não só dos alimentos, como já estava fazendo. Comecei a ler um pouco mais sobre outras áreas da nutrição – como a alimentação ayurvédica, nutrição holística, alimentos funcionais, comida viva – e passei a selecionar alguns conceitos para colocar em prática, sempre dando preferência à comida de verdade.

E como a cabeça mais aberta, um dia entrei numa livraria e me deparei com o seguinte livro: O Plano - Elimine os alimentos "saudáveis" que surpreendentemente engordam - e perca peso rápido. Li algumas páginas, adorei e comprei! E o resultado, depois de ler e seguir a proposta da autora: essa leitura era a peça que estava faltando no quebra-cabeça da minha vida alimentar.


O Plano


O livro é escrito pela americana Lyn-Genet Recitas, uma especialista em nutrição e medicina holística. Ela explica, de uma forma super fácil de entender, porque a gente engorda e fica doente e como podemos reverter esse quadro através da alimentação. Até aí, nenhuma novidade, né?

Mas o que mais me encantou é que a proposta do livro é tratar individualmente a alimentação de cada um: o alimento que pode funcionar para mim, pode não ser bom para você! E que, os alimentos que são reverenciados em planos alimentares, podem ser saudáveis sim, se consideramos eles isoladamente, mas quando combinamos com a química corporal, que é única em cada pessoa, eles podem causar reações tóxicas com várias consequências.

E como testar isso?! A Lyn-Genet propõe um plano alimentar de 20 dias, no qual você testa, em dias alternados, alguns alimentos, dos menos para os mais reativos. Dessa forma, dá para descobrir o que funciona ou não para o SEU corpo!


Meus resultados com O Plano


Encarei os 20 dias... e foi a melhor experiência que já tive com comida!
Não é tão simples de seguir, exige alguns preparos, cuidados e muita dedicação, mas vale a pena! Além de ter perdido 6% do meu peso, de maneira saudável, eu finalmente aprendi a conhecer como meu corpo funciona.

É uma proposta deliciosa e surpreendente mesmo: eu emagreci comendo muito, muito mesmo, tive até que reduzir o tamanho de algumas porções! As receitas são fáceis, com muita comida de verdade - inclusive as gorduras do bem - e muito saborosas. Ah, e o melhor, uma taça de vinho tinto e chocolate amargo (até 60% porque mais, é saudável, mas pode causar refluxos em pessoas que tem problemas de estômago por ser muito ácido), são liberados a partir do 4º dia e não te fazem mal, pelo contrário, dá pra emagrecer assim!



"Além dos benefícios físicos, o vinho é uma grande alegria e a felicidade neutraliza a inflamação. É sério, não estou brincando. Toda a filosofia do Plano é que é possível emagrecer de modo agradável"


No meu caso, tive problemas com a rúcula não orgânica! Sim, a rúcula causou reações estranhas no meu corpo, e não o chocolate que comi! Ainda não descobri se é a verdura em sim ou se são os agrotóxicos que causaram isso... esse vai ser um outro teste! Mas, isso não é demais?! Jamais colocaria a culpa na minha salada de rúcula....

Ah, e também fiz as pazes com alimentos que já não comia há tempos por serem ricos em carboidratos, como arroz, grão de bico e beterraba.

Descobri também que quando meu intestino não está funcionando muito bem, tenho oscilações de humor terríveis... cheguei até a pensar que estava de TPM.

E o plano não acaba em 20 dias. A ideia é que você continue ele sozinho, e conhecendo quais são as comidas que vocês pode comer de forma tranquila - os seus alimentos amigáveis - e, ela te ensina também, como lidar com os seus alimentos reativos.

Publiquei algumas dicas durante esse dias no meu perfil do Instragram (@alemdasdietas) usando a #lyngenettheplan ;)


Outras considerações sobre o livro

Algumas das minhas refeições durante os 20 dias do Plano
Você se interessou e ficou com vontade de ler o livro?! Tem todo meu apoio!! É fantástico!
Mas acho interessante colocar algumas observações referentes a tradução.

Primeiro em relação aos produtos que a tradutora coloca em suas notas como marcas equivalentes. A autora tem muito cuidado com os alimentos que ela indica, e infelizmente esses produtos são americanos e não encontramos com facilidade aqui no Brasil. Isso é muito triste, porque lá fora tem muita coisa boa!

Por exemplo, um biscoito de centeio nos EUA é completamente diferente dos que encontramos aqui. Lá é centeio puro, aqui é um mix de farinhas com uma pequena quantidade de centeio.

Da mesma forma que, o cereal de arroz orgânico sem glúten indicado, é completamente diferente do Nesfit que temos aqui no Brasil. É só pesquisar as marcas originais na internet que a Lyn-Genet e dar uma lida nos ingredientes e comparar com o que a tradutora coloca como equivalente. Leia sempre os rótulos!
 
Outra falha que notei, é sobre a tradução do creme de leite! Afinal o creme de leite light consumido pelos americanos é bem diferente do nosso. Lá, o "light cream" é um creme de leite que tem entre 18% e 30% de gordura, o que seria mais equivalente ao nosso creme de leite fresco e não ao nosso creme de leite light sem gorduras.
 
Também ficou faltando explicar melhor como que é feito o cálculo de água! A conta que a autora explica são com as medidas americanas: o peso em libras e a quantidade de água em onças. Use um conversor de medidas na internet para chegar no resultado correto!
 

Minha atual alimentação
 
Então é isso! Depois da leitura desse livro, eu removi totalmente os rótulos da minha alimentação. Prefiro dizer que eu sigo uma alimentação natural, com muita comida de verdade, que me faz bem! Pretendo continuar seguindo o que aprendi com O Plano. Daqui pra frente, estarei em fase de testes, criando uma relação dos alimentos que são amigáveis para o meu corpo!
 
Continuo me alimentando com gorduras do bem! Evito ao máximo gorduras trans, hidrogenadas, margarinas, óleos vegetais inflamatórias (óleo de soja, canola, milho, etc). Vou me manter sem glúten, pois além de ter algumas reações que ainda preciso testar novamente, sei o mal que ele faz no nosso corpo. Coisas que a "Paleo" me ensinou  e que vou levar pro resto da minha vida!
 
Perdi o medo de comer carboidratos e, nem me passa pela cabeça, voltar a quantificar a quantidade que estou ingerindo por dia. Me livrei disso! Da mesma forma que não quero saber e nem faço ideia de quantas calorias eu consumo. Sei que não é isso que engorda! Na verdade o que me engordava era o stress de ter essa preocupação.
 
Acho que é isso! Agora é continuar vivendo, aprendendo e testando!