O MITO DO COLESTEROL
por Alice Dalpicolli Rodrigues
Parte III - Como acalmar a inflamação
por Alice Dalpicolli Rodrigues
Parte III - Como acalmar a inflamação
Qual é então a resposta para acalmar a inflamação?
VOLTAR A COMER COMIDA DE VERDADE, consumindo os alimentos mais perto de seu estado natural. Para construir músculos, comer mais proteínas. Escolha carboidratos muito complexos, como frutas e vegetais coloridos. Reduza ou elimine gorduras omega-6 causadoras de inflamações como óleo de milho e de soja e os alimentos processados que são feitas a partir deles. Uma colher de sopa de óleo de milho contém 7.280mg de ômega-6, de soja contém 6.940mg. Em vez disso, use azeite ou manteiga de animal alimentado com capim. As gorduras animais contêm menos de 20% de ômega-6 e são muito menos propensas a causar inflamação do que os óleos poli-insaturados rotulados como supostamente saudáveis.
A teoria do colesterol levou ao consumo de nenhuma gordura, recomendações de baixo teor de gordura que criaram os alimentos que agora estão causando uma epidemia de inflamação. A medicina tradicional cometeu um erro terrível quando aconselhou as pessoas a evitar a gordura saturada em favor de alimentos ricos em gorduras omega-6. Temos agora uma epidemia de inflamação arterial levando a doenças cardíacas e a outros assassinos silenciosos.
O que você pode fazer é escolher alimentos integrais que sua avó servia (frutas, verduras, manteiga, banha de porco) e não aqueles que sua mãe encontra nos corredores de supermercado cheios de alimentos industrializados (cereais, biscoitos e granolas). Eliminando alimentos inflamatórios e aderindo a nutrientes essenciais de produtos alimentares frescos não-processados, você irá reverter anos de danos nas artérias e em todo o seu corpo causados pelo consumo da dieta típica americana. O ideal é voltarmos aos alimentos naturais e muito trabalho físico (exercícios).
Bom, após toda a brilhante explanação do Dr. Dwight, segue uma analogia do Dr. Victor Sorrentino para facilitar a compreensão sobre a ação das estatinas: digamos que você tenha uma fábrica de pólvora que funciona perfeitamente. Então sabiamente é colocado um sensor conectado a um alarme ao lado de sua cama, para que no momento em que ocorra um acidente e pegue fogo dentro da fábrica, seu alarme soe. Bom, isto ocorre, seu alarme soa e você simplesmente vira para o lado e desliga o alarme. Agora transporte isso para o colesterol. Seu corpo, por algum motivo, desde má alimentação, até um erro de processamento bioquímico, envia um sinal para avisá-lo de que algo está possivelmente errado. Colesterol sobe e você vai lá e simplesmente usa uma medicação para baixá-lo. Pois bem, o problema poderá continuar acontecendo só que agora perdemos um biomarcador e dificilmente conseguiremos corrigir a base do problema, se é que está realmente ocorrendo.
Continua no próximo post:
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